quarta-feira, fevereiro 25, 2009

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Carnaval

com a Lena fomos mascarados para Sesimbra!

sábado, fevereiro 21, 2009

...em Lisboa...

e com as nossas filhas vamos passar o Carnaval ao Meco

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Em Andorra...a fazer pistas vermelhas...

...e até pretas...lá tivemos que vir para Lisboa

domingo, fevereiro 15, 2009

Saragoza

...e lá dormimos...e fomos para Pas de la Casa, em Andorra

sábado, fevereiro 14, 2009

Dia de S. Valentim


Como é tão belo sonhar,
Se estamos apaixonados
E em romance celebrar…
O dia dos namorados.

Este dia é tão diferente,
Cheio de momentos vibrantes,
Por ser de amor transigente
E dedicado aos amantes.

Dia de amor manifesto,
Que inspira, mil emoções,
Em que qualquer simples gesto,
Faz palpitar corações.

Honras ao introdutor,
Por este dia criar,
Abrindo assim ao amor,
As portas de par em par.

E o coração se arrebata,
De desejos consumados,
Que se afirmam nesta data,
Que é dia dos namorados!...

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Jantar a dois...

com muitas prendinhas...e...

terça-feira, fevereiro 10, 2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Às vezes basta um sorriso...


Há homens que se queixam que as mulheres só são interessantes durante a fase da sedução. Uma vez instaladas, arrumadas na vida, casadas ou acasaladas, entregam-se à inércia, ao sofá, às lides domésticas, à tensão pré-menstrual, aos pequenos dramas do emprego, aos caprichos dos filhos e à vidinha em geral, esquecendo-se de tudo o resto.
E então e os homens? Uma vez instalados, não fazem o mesmo? Não deixam que a barriga se expanda, não se tornam obcecados com o futebol e com o comando da televisão, não passam o tempo na net e fora desta a olhar para as pernas e para os rabos das outras?
A resposta é óbvia.

Um dos truques que a vida ensina nas relações amorosas é o de viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última.

Cada dia tem 24 horas, se dedicarmos uma hora ao nosso amor, podemos operar milagres. Às vezes basta um sorriso, uma piada, um gesto de cumplicidade, uma mensagem bem disposta, um e-mail curto mas sincero, um mimo, uma surpresa e tudo se transforma. Não é assim tão difícil quanto parece: trata-se mais de uma questão de estilo, de atitude. Há muitas mulheres que cruzam obstinadamente os braços, queixando-se da falta de iniciativa dos seus pares quando elas próprias não mexem um dedo para os agradar. E não é assim tão difícil agradar a um homem, sobretudo se já o conhecemos. Basta um bocadinho de imaginação misturada com bom senso.

Manter o charme e o espírito de sedução ao longo de uma relação é um full-time job, que a longo prazo poderá dar os mais belos frutos e que seja feito com amor e com qualidade... já que vai estar casado para toda a vida, faça de cada fim-de-semana uma lua-de-mel. É tudo uma questão de espírito e de onda. E o espírito é como tudo, também se educa, também se treina. É preciso arregaçar as mangas e investir no dia-a-dia e viver cada manhã como a primeira em que acordamos com a pessoa certa ao nosso lado e cada noite como se fosse a primeira em que a temos só para nós.

Utopia ou não, mais vale investir no que é bom e deixar o comando de lado e o computador desligado e viver plenamente o outro, como se fosse a última vez.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Adormeceste...

Deita aqui, a cabeça no meu colo...
Fecha os olhos...
Descansa... Estou aqui...
Esquece o Mundo à tua volta por uns momentos...
*
Aconchego-te a mim...
Afago os teus cabelos...
Os meus dedos penetram neles lentamente...
Entrelaçam-se neles, enrolam-se neles...
Percorrem madeixa por madeixa delicadamente...
Descrevem palavras que nunca te direi...
Invocam desejos reprimidos, sentimentos guardados.
*
O calor do meu corpo envolve-te num terno abraço
O meu coração canta-te uma canção terna de carinho, paz e amor...
O meu respirar embala-te suavemente..
*
Percorro os contornos do teu rosto pausadamente...
Ao de leve com as pontas dos dedos...
Em suaves carícias
Tatuando o teu retrato no meu ser...
Traço por traço... para a eternidade.
*
Adormeceste...
A tua respiração está tranquila, o teu rosto sereno.
Poiso subtilmente os meus lábios no teu rosto...
Num beijo fugidío, que não retribuis.
*
Fico imóvel velando o teu sono
Sonhando acordada momentos de alegria
Cumplicidade e companheirismo.
Tenho-te agora nos meus braços, indefesa
Sei que quando acordares nos iremos rir...
Talvez sempre...
*
Minha Filha Linda...

terça-feira, fevereiro 03, 2009


Vives a tua vida, nem bem nem mal, uns dias melhores, outros piores. Vives a tua vida, desejando que aquilo que tens não seja bem assim, talvez assado, perfeito perfeito seria cozido. Vives a tua vida desejando sem cobiças, querendo sem invejas e sonhando nesta vida aquilo que só alcançarás noutra.
E um dia, a vida, ou o deus que nela manda, realiza-te alguns desejos, facilita-te as coisas e entrega-te de bandeja aquilo que desejaste. E nesse dia, ouves uma sonora gargalhada do universo e foges como um gato assustado para um lugar seguro.
E se esse lugar seguro é o colo de um homem, onde te sentes segura, onde chorarias se houvesse motivo para chorar, onde te ris porque há sempre motivos para rir, onde te despes sem encolher a barriga e te libertas das máscaras sem te sentires desprotegida, então percebes que melhor do que ter um bom barco é mesmo ter o melhor porto de abrigo.
E nesse porto de abrigo, às vezes melhor, outras pior, és tu, mesmo tu e estarás sempre segura.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009


Ela fazia o papel de forte e destemida.
Aguentava bem a vida e a vida tinha que aguentar com ela.
Fazia malabarismos com os azares e brincava ao esconde-esconde com os infortúnios.
Sobreviveu a isto e aquilo sem nunca esquecer as suas falas do guião.
Está tudo bem,
estou óptima.
Na maior parte das vezes era a actriz principal. Na maior parte das vezes, sim.
Porque apesar de saber que os filmes eras seus, houve alturas em que se colocou na sombra para deixar brilhar outros.
Nunca entrou no filme de ninguém a não ser uma breve participação num filme de categoria B.
Foi ao engano pois achava ser uma produção de Hollywood.
Até ao dia em que ela contracena com ele.
Ele é o ele e ele é o único, o maior, o que domina todas as técnicas de representação.
As falas, ela já as conhecia de cor,
Está tudo bem,
estou óptima.
Mas ele, o único, o maior, o que domina todas as técnicas de representação,
improvisou.
Substituiu o Ainda bem do guião por uma carícia no rosto, um olhar penetrante e um sorriso triste.
E ela, que nunca falhou uma fala, que sempre respondeu a todas as deixas,
improvisou também.
Rasgou o guião, ignorou o enredo e subiu ao palco com um foco apontado para ela.
E contou-lhe uma história, duas histórias, muitas histórias,
cada uma em forma de lágrima
e cada lágrima depositada no colo dele.
E ele, só ele,
soube que cada choro silencioso era um azar que ela não agarrou
ou um infortúnio de que não se escondeu.
E só isso lhe bastou para ali ficar.
Não secou nenhuma lágrima mas limpou-as todas.
E talvez porque estivesse cansada das mesmas falas e das mesmas deixas,
a ela soube-lhe bem improvisar.
Afinal o filme era o da vida dela e era ela que tinha que escrever a sua história.
De resto,
Está tudo bem,
estou óptima.