quinta-feira, janeiro 31, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
terça-feira, janeiro 29, 2008
Lições de vida
vida .....passa tao rapido.. como areia que suavemente desliza entre os dedos e quando nos damos conta nao somos mais que vestigios do que deslizou no tempo.ficam recordaçoes, pequenos momentos, pequenas historias que surgem a memoria de quando a quando com um trago doce amargo pois lembam-nos que nao sao mais que momentos passados.. passado. lutamos tanto por sonhos, desejamos, esperamos e desesperamos para que todo em suma se reduza a apenas mais um ficheiro no arquivo mental.podemos lutar contra tudo menos contra o tempo.."entao vive cada dia como se fosse o ultimo"-pensas tu agora eu tambem ja pensei assim mas tive tantos ultimos dias que nao queria que o fossem, nao queria ver acabar.. quando lutamos tanto, contra tudo e todos, por todos e se perde tudo começa-se a ter nada mais que a sensaçao de derrota, olha-se em redor com a percepçao que tudo em volta que temos de bom tera um fim, amigos seguem seus rumos, amores acabam, filhos crescem.. tudo..olha-se em volta com "olhar distante" como frequentemente a mim se referem, é verdade..vagueio com frequencia o olhar, pela janela observo quem passa, imagino o que pensam, vejo vidas mundanas nas quais nem sequer existo ou estou apenas de passagem e mais reduzida me sinto face a imensidao..refugio-me entao no meu pequeno mundo de memorias onde sou senhora, dona e rainha pois apenas recordo o que nao quero esquecer e.. a dor é saudade.. eu ja fui feliz..escolho entao ser menina para quem as batalhas nao sao mais que soldadinhos de chumbo nas maos de uma criança..e sonho ser feliz.o meu pequeno é um jardim de silencio onde so entra quem eu quero.. é la que quero estar.. la eu rio, mas um riso que vem de dentro em vez deste sorriso que colei na cara e normalmente uso por.. sei la.. por nao querer admitir "eu tambem choro"..ja tavei tantas batalhas e perdi muitas delas, mas no fundo venci todas em força e coragem tantas vezes sozinha, mas sem lagrimas.. a minha força de viver foi sempre mais forte que qualquer derrota, mais forte que eu mesma.. sabes que as grandes causas comovem em massa, sao largamente publicitadas e avivam sentimentos nobres mesmo nos mais distantes e frios, entao, todos cumprem o socialmente correto e aprovado distribuindo donativos pelos mais diversos peditorios, se nao for por mais, para comprar a sensaçao de "dever cumprido".. materializam tudo..aquando isso ficam em mares de esquecimento as verdadeiras batalhas navais que sao a realidade de vida de humildes mortais como tu.. como eu..essas sim por vezes atingem proporçoes tais que mitigam da mente qualquer coragem ou esperança, destoem, saturam, cansam..bastava por vezes o abraço de um amigo sincero, mas.. ja nao ha quem nos olhe nos olhos, nos leia a alma e a lave chorando connosco.."nao é a solidao que faz um homem sozinho, é a paz na dor".. que sei de cor..estou cansada..rapidamente repito para mim mesma "eu nao vou fracassar", analizando o meu percurso constato que realmente nunca o fiz mas estou verdadeiramente cansada..rio, ando sempre bem disposta, tenho animo para mim e para todos, estou sempre pronta para dar a mao quando eu mesma escondo a agonia que me invade o peito e sufoca.. consome a alma..quero poder chorar, quero de volta a esperança que me levava a dizer sempre "eu nao desisto", quero ter força para seguir, ter o meu sorriso de volta e poder deixar que simplesmente me olhem nos olhos..deviamos todos nascer com o direito de ser amados tal como amamos, em todos os sentidos que a palavra inclui..era mais justo.
terça-feira, janeiro 22, 2008
sábado, janeiro 12, 2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Contigo, tenho dias.
Contigo, tenho dias.
Dias, em que a habitual indiferença quanto às andanças do teu destino dá lugar a uma precisão urgente, como uma sede de náufrago ou um desejo de grávida.
Tenho dias, contigo.
Em que és o Sexo e a Palavra, o sítio onde trabalho, a casa onde vivo, o ar que respiro.
Em que és o ronronar abafado da máquina do café, o correr da chuva no algeroz do prédio, a humidade esconsa da minha rua, reflectida no macadame.
Pequenas coisas te despoletam, pode ser o cheiro de outro homem,
a declinação de um som ou o teu nome abreviado nos contactos do telemóvel.
Pequenas coisas,
mas nem por isso aprendi ainda a identificar os sinais: quando me chegas, já vou tarde.
E então fico quieta, à espera, enquanto passas por mim, ocioso, como um domingo,
um passeio dos tristes, uma ida às queijadas ou ao hipermercado.
Contigo, tenho dias.
Dias, em que a habitual indiferença quanto às andanças do teu destino dá lugar a uma precisão urgente, como uma sede de náufrago ou um desejo de grávida.
Tenho dias, contigo.
Em que és o Sexo e a Palavra, o sítio onde trabalho, a casa onde vivo, o ar que respiro.
Em que és o ronronar abafado da máquina do café, o correr da chuva no algeroz do prédio, a humidade esconsa da minha rua, reflectida no macadame.
Pequenas coisas te despoletam, pode ser o cheiro de outro homem,
a declinação de um som ou o teu nome abreviado nos contactos do telemóvel.
Pequenas coisas,
mas nem por isso aprendi ainda a identificar os sinais: quando me chegas, já vou tarde.
E então fico quieta, à espera, enquanto passas por mim, ocioso, como um domingo,
um passeio dos tristes, uma ida às queijadas ou ao hipermercado.
Contigo, tenho dias.
quinta-feira, janeiro 10, 2008
quarta-feira, janeiro 09, 2008
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